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Ponte 25 de Abril
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A ponte que liga Lisboa a Almada é uma das mais importantes e emblemáticas infraestruturas nacionais. Inaugurada em 1966, depois de quase quatro anos de construção, começou por ter o nome de Salazar, mas com a queda do regime em 1974 ficou como Ponte 25 de Abril, numa homenagem à revolução e à liberdade alcançada.
Para a sua construção foi aberto um concurso internacional em 1960, adjudicado à norte-americana United States Steel Products, que já tinha apresentado uma proposta em 1938 – a vontade de ligar as duas margens, porém, é mais antiga, havendo registos disso mesmo desde 1876.
Hoje um importante ponto de acesso à cidade de Lisboa para quem vem do sul do país, a Ponte 25 de Abril não teve sempre as seis faixas, embora estas estivessem previstas desde o início, bem como a passagem do comboio. Foi só em 1999 que a ponte acabou ampliada, tanto no número de vias rodoviárias (passando então a ter três faixas em cada sentido), como foi acrescentado o tabuleiro inferior, com duas linhas ferroviárias – dois momentos importantíssimos para a redução de trânsito, embora as horas de ponta possam ainda assim ser difíceis. Segundo a Infraestruturas de Portugal, passam na ponte todos os dias cerca de 160 mil carros e 174 comboios. Nos fins-de-semana de calor, também é muito habitual haver momentos de maior afluência, não fosse a Ponte 25 de Abril a melhor via para se chegar às praias da Costa da Caparica.Símbolo de Lisboa, classificada como monumento nacional, a Ponte 25 de Abril é muitas vezes comparada à Golden Gate Bridge, em São Francisco, nos Estados Unidos, em parte por ambas serem vermelhas, mas também pelas semelhanças das suas torres. Constituída por uma estrutura metálica, suspensa, a Ponte 25 de Abril tem 2 277 metros de comprimento e fica quase a 200 metros acima do nível da água. Ao contrário da ponte de São Francisco, na Ponte 25 de Abril não é possível passar a pé ou de bicicleta. Pode-se, contudo, subir ao tabuleiro rodoviário da ponte, a 80 metros de altura.
Foi em 2016, na celebração dos 50 anos da ponte, que foi inaugurado o Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril – Experiência Pilar 7. O nome deixa antever qualquer coisa e não é para menos: dentro do pilar sete (e a ponte tem 14) vive-se uma experiência sensorial sobre a história e a engenharia do monumento. Aqui, é possível ver bem de perto a maqueta original da ponte ou as principais amarrações dos cabos de sustentação, iluminadas em jeito de instalação artística. Mas o que mais surpreende é o miradouro, mesmo ao lado dos carros, feito parcialmente em vidro, quase como se estivesse num aquário suspenso, capaz de assustar os menos aventureiros. Há ainda uma experiência de realidade virtual que acompanha os técnicos de manutenção até ao ponto mais alto da Ponte 25 de Abril.
Se for dado a corridas, saiba que há sempre, pelo menos, um dia por ano em que a ponte fecha ao trânsito. Acontece na Meia Maratona de Lisboa e qualquer pessoa pode inscrever-se.
Hoje um importante ponto de acesso à cidade de Lisboa para quem vem do sul do país, a Ponte 25 de Abril não teve sempre as seis faixas, embora estas estivessem previstas desde o início, bem como a passagem do comboio. Foi só em 1999 que a ponte acabou ampliada, tanto no número de vias rodoviárias (passando então a ter três faixas em cada sentido), como foi acrescentado o tabuleiro inferior, com duas linhas ferroviárias – dois momentos importantíssimos para a redução de trânsito, embora as horas de ponta possam ainda assim ser difíceis. Segundo a Infraestruturas de Portugal, passam na ponte todos os dias cerca de 160 mil carros e 174 comboios. Nos fins-de-semana de calor, também é muito habitual haver momentos de maior afluência, não fosse a Ponte 25 de Abril a melhor via para se chegar às praias da Costa da Caparica.Símbolo de Lisboa, classificada como monumento nacional, a Ponte 25 de Abril é muitas vezes comparada à Golden Gate Bridge, em São Francisco, nos Estados Unidos, em parte por ambas serem vermelhas, mas também pelas semelhanças das suas torres. Constituída por uma estrutura metálica, suspensa, a Ponte 25 de Abril tem 2 277 metros de comprimento e fica quase a 200 metros acima do nível da água. Ao contrário da ponte de São Francisco, na Ponte 25 de Abril não é possível passar a pé ou de bicicleta. Pode-se, contudo, subir ao tabuleiro rodoviário da ponte, a 80 metros de altura.
Foi em 2016, na celebração dos 50 anos da ponte, que foi inaugurado o Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril – Experiência Pilar 7. O nome deixa antever qualquer coisa e não é para menos: dentro do pilar sete (e a ponte tem 14) vive-se uma experiência sensorial sobre a história e a engenharia do monumento. Aqui, é possível ver bem de perto a maqueta original da ponte ou as principais amarrações dos cabos de sustentação, iluminadas em jeito de instalação artística. Mas o que mais surpreende é o miradouro, mesmo ao lado dos carros, feito parcialmente em vidro, quase como se estivesse num aquário suspenso, capaz de assustar os menos aventureiros. Há ainda uma experiência de realidade virtual que acompanha os técnicos de manutenção até ao ponto mais alto da Ponte 25 de Abril.
Se for dado a corridas, saiba que há sempre, pelo menos, um dia por ano em que a ponte fecha ao trânsito. Acontece na Meia Maratona de Lisboa e qualquer pessoa pode inscrever-se.